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Mostrando postagens de maio, 2017

O Impacto do Novo

Nada se faz sozinho ou solitário. A união em torno de objetivos comuns é capaz de produzir grandes conquistas. Na construção deste jornal, claro, não foi diferente. Um grupo de estudantes de jornalismo, quase jornalistas e repórteres, correu atrás de fatos e informações da nossa atualidade, acontecimentos cotidianos e assuntos de impacto. Todos se dispuseram a ir em busca do novo, com a objetividade e a isenção nos fatos. Buscamos, entre meios e meios, o novo, principalmente o que pouco foi explorado. Inspirados no new journalism, com notícias e temas que afetam a todos, sem exclusão social. Não temos partido nem escolhas políticas. Não temos um clube nem preferências de times. Nossa finalidade, acima de tudo, é informar, trazer fatos que atraiam o leitor e o impressione. Nossa meta é sermos verdadeiros em nossas palavras. Cada letra digitada, neste jornal, é real. No plano gráfico, trazemos formas modernas de cores e layouts para a confecção deste meio impresso. Vivemos, atua

A grama do vizinho é também a minha

Há poucos dias a polícia interditou um comércio ilegal ao lado da casa de João. Enganado, o morador da Rua Boa Vizinhança sempre achou que os barulhos vinham de um vídeogame ou um tipo de tentativa de criar um sample musical com uma mistura de N.W.A. e Garotos Podres. Marisa, sua vizinha e proprietária da casa ao lado, considerava que pintar as paredes da sua casa era uma arte. Surpresa ele teve ao descobrir o que acontecia ao seu lado direito: a casa de Marisa funcionava como um bingo há anos, tendo, inclusive, funcionários e câmeras estrategicamente colocadas para proteção de quem frequentava o lugar – e também o estiliza. Curiosamente, o barulho não pareceu proporcional à quantidade de máquinas retiradas do local.  Era curiosa a forma como a estampa, contida nos objetos de bronze ofertados pelo bingo, agia; as máquinas traziam desenhos enormes, com cores chamativas e em fonte Comic Sans tamanho 72.  Há poucos dias, o portão de João foi estilizado. No seu direito, ele ra

Quietude na multidão

Na vida, cada um tem o seu momento de paz. Na correria do dia a dia, descansar a mente e a alma é o mais difícil de conseguir, principalmente estando numa cidade que respira o caos. Todos os dias pela manhã, observo o universo ao meu redor com grande atenção. Cada pessoa que me rodeia está submersa em seu próprio mundo. A cada dia, penso no quão incrível a distinção entre cada um caracteriza seu âmago. Vejo pessoas soberbas, que se fecham dentro de seus livros, algumas mergulhadas em tecnologia e redes sociais e outras em sua própria balada junto a seus fones, apesar de nunca compreender como isso lhes trará calmaria. Talvez fosse muito de meu ego entender que a paz provinha do silêncio. Ora, quem um dia disse que tais coisas andavam de mãos dadas? Eis aqui o tal problema da paz: ela não precisa de quietude externa para nos dominar. Às vezes, é nos lugares mais improváveis que ela se encontra. Para alguns, ela pode aparecer de relance, na contramão, ou até mesmo de supetão, ma